A demanda continua bem quente por causa das montadoras; e as exportações perdem participação.
O aumento nas exportações foi de 5,3% na análise em reais, mas em dólares anotaram queda de 8,4%.
As vendas externas têm sido um tanto prejudicadas pela recessão na Argentina, principal parceiro comercial.
Como comparação, em maio de 2018 as exportações representaram 19,1% do faturamento do setor. No mesmo mês de 2019 essa fatia caiu para 16,5%.
Já para o mercado de reposição, as vendas continuam aquecidas e evoluíram 9,7% de janeiro até maio sobre iguais meses do ano passado. O pós-venda deteve 13,5% de todo o faturamento do setor no decorrer dos cinco meses.
Vamos relembrar que, no acumulado até abril, a alta registrada para o faturamento total das autopeças estava abaixo de 8%. O salto para os atuais 13,7% no acumulado dos cinco meses ocorreu porque maio do ano passado teve forte impacto da greve dos caminhoneiros.
TAXA DE UTILIZAÇÃO DA INDÚSTRIA E EMPREGOS
Em maio as fábricas do setor de autopeças anotaram pico de utilização da capacidade instalada de 73%, o maior índice desde fevereiro de 2018. A menor taxa anotada em 2019 foi em janeiro, 67% de utilização.
O emprego nacional no setor de autopeças registrou uma pequena queda de 1,7% no acumulado do ano, mas a análise nos últimos 12 meses revela crescimento de 3,6%.
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